quinta-feira, agosto 30, 2007
Perebadas
Segundo o IBGE os ricos gastam só oito vezes mais
que os pobres em Goiás.
Acho que esses ricos são de Itaberaí.
Acho que esses ricos são de Itaberaí.
Uma milionária americana deixou uma herança
de US$ 12 milhões para seu cachorrinho.
Eu só tenho uma coisa a dizer: - au, au, au...
A umidade do ar tá tão baixa em Brasília que já
tem político reclamando que
ninguém mais lhe molha a mão.
Perebadas
Com a falta de água no Conjunto Fabiana a
gente descobre o bairro seguindo os urubus.
Quando é que o presidente Lula vai
perceber que de protocolo de intenções
Goiás já está cheio?
Sou tão pirracento que no dia mundial
contra o cigarro eu fumei três carteiras.
quarta-feira, agosto 29, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
Perebadas
A justiça brasileira sempre tem problema com superlotação.
Primeiro a superlotação das celas e
agora no STF tem superlotação do banco dos réus.
A umidade do ar está tão baixa em Goiânia que o
destaque do Flamboyant
Fashion foi a atriz Deborah "Secco".
O metro quadrado mais caro de Goiânia fica
na região do Parque Vaca Brava.Tá vendo?
Pobre não amansa uma vaca dessas nunca.
Em Goiatuba um preso conseguiu fugir da cadeia,
correu, passou mal emorreu.
É nisso que dá essa vida sedentária dos presos.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Perebadas
Foi só o Felipe vencer o GP da Turquia
e subiu o preço das massas.
e já pergunta: quem é o prefeito hoje?
Se São João fosse em agosto nem precisaria
de fogueiras, as queimadas substituiriam.
Em Goiânia toda esquina tem um churrasquinho
e uma boa batida... de carro.
domingo, agosto 26, 2007
sábado, agosto 25, 2007
Perebadas
PERFIL
NOME: Renan Calheiros
CARGO: Senador (ainda)
COR: Laranja
PRATO PREDILETO: Vaca atolada
MÚSICA: Daqui não saio, daqui ninguém me tira
LEITURA PREFERIDA: Revista Playboy
CIDADE: Boitucatu
BEBIDA: Fanta laranja
ÍDOLO: Willian Waaca
O QUE LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA:A revista da Mônica
LIVRO DE CABECEIRA: Tropas e Boiadas
FILME: Laranja Mecânica
A FRASE QUE MAIS GOSTA: Aonde a vaca vai o boi vai atrás
NOME: Renan Calheiros
CARGO: Senador (ainda)
COR: Laranja
PRATO PREDILETO: Vaca atolada
MÚSICA: Daqui não saio, daqui ninguém me tira
LEITURA PREFERIDA: Revista Playboy
CIDADE: Boitucatu
BEBIDA: Fanta laranja
ÍDOLO: Willian Waaca
O QUE LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA:A revista da Mônica
LIVRO DE CABECEIRA: Tropas e Boiadas
FILME: Laranja Mecânica
A FRASE QUE MAIS GOSTA: Aonde a vaca vai o boi vai atrás
Perebadas
As pessoas que têm dívida tributária com a
União vão ter o nome no Serasa.
Vai ter muito riquinho com o nome sujo.
Perebadas
Nas fotos da Playboy, Mônica Veloso mostrou que
ainda dá um caldo,
já Renan Calheiros tá ficando um bagaço.
O JORGE QUE É BRAGA
Quando eu assumi a direção de redação da revista O Cruzeiro, em 1965, já em total decadência, verifiquei que ela se transformara num semanário muito sério. Millôr Fernandes fora embora, levando seu excelente "Pif-Paf", e "O Amigo da Onça", criação genial de Péricles, não obtivera o mesmo êxito, depois que este se mandara para outras paragens. Substituído por diversos chargistas, nenhum conseguiu apreender o espírito sarcástico do personagem. Nem mesmo o genial Carlos Estevão. Péricles, concluimos, era insubstituível.
Foi quando Ziraldo me propôs publicarmos um caderno de humor encartado em "O Cruzeiro", com o sugestivo título de "O Centavo". Seriam quatro páginas a cores. Topei e convocamos a tropa. Nenhum dos melhores caricaturistas e chargistas da época fugiu ao chamado. Muitos, como Mino – hoje brilhando com seus livros e revistas no Ceará - , eram autênticos "focas", dispostos a provar que podiam vencer na então capital do País. Lembro-me que reunimos todos eles no estúdio fotográfico da revista. Por sugestão do Ziraldo, vieram vestidos de preto da cabeça aos pés. Infelizmente, essa histórica foto, perdeu-se entre meus confusos guardados.
É impossível citar todos eles, mas vou lembrar da maioria: o próprio Ziraldo, seu irmão Zélio e sua cunhada Ciça; Juarez Machado, Henfil, Mino, Willy, Adail, Carlos Estevão e muitos mais. De São Paulo, entre outros, os já consagrados Otávio e Hilde.
O sucesso foi imediato, refletindo-se na tiragem da revista, que caíra dos 750 mil dos bons tempos, para apenas 150 mil. Em um ano, com "O Centavo" e um grupo de jovens e entusiasmados repórteres, dando "furos" todas as semanas, elevamos a tiragem para 300 mil. Mas aí aconteceu uma traição. O aumento que haviam nos prometido não foi dado e eu pedi demissão.
O porquê de toda essa história ? Simplesmente para falar no nosso Jorge Braga, mineiro de Patos de Minas, que por certo estaria na linha de frente de "O Centavo", se já fosse o esplendido chargista que é hoje e que resolveu plantar suas raízes em Goiânia, mais precisamente em "O Popular".
Permitam que eu lhes informe que comecei minha carreira, aos 14 anos, como desenhista de histórias em quadrinhos. Daí que, quando descubro um talento, como o Jorge, procuro observar sua evolução e aplaudir seu trabalho. Aos 48 anos, dos quais 26 em "O Popular", ele já foi convidado para trabalhar em diversos veículos importantes do Rio e de São Paulo, mas permanece fiel à sua Goiânia.
Sua história começa no jornal 5 de março, em 1973, um semanário da capital de Goiás, onde assinava a hilariante seção "Café da Esquina". Tinha apenas 15 anos. E como até hoje, só fazia charge política. No tempo da ditadura militar- principalmente no governo Geyser - andou sendo perseguido, mas só teve umas três ou quatro piadas censuradas. Foi Jorge Braga quem lançou a primeira revista em quadrinhos em Goiás. Com grande sucesso, diga-se de passagem. Era a "Badião", que significa o mesmo que Zé em outros "idiomas". Em 1976, convidado por Hélio Rocha, foi trabalhar em "O Popular", onde brilha até hoje. Para Jorge Braga, os chargistas vivem bons tempos, "já que o Lula colabora muito conosco".
Eu sinto que o Jorge Braga não tenha feito parte de "O Centavo".
Mario de Moraes
Foi quando Ziraldo me propôs publicarmos um caderno de humor encartado em "O Cruzeiro", com o sugestivo título de "O Centavo". Seriam quatro páginas a cores. Topei e convocamos a tropa. Nenhum dos melhores caricaturistas e chargistas da época fugiu ao chamado. Muitos, como Mino – hoje brilhando com seus livros e revistas no Ceará - , eram autênticos "focas", dispostos a provar que podiam vencer na então capital do País. Lembro-me que reunimos todos eles no estúdio fotográfico da revista. Por sugestão do Ziraldo, vieram vestidos de preto da cabeça aos pés. Infelizmente, essa histórica foto, perdeu-se entre meus confusos guardados.
É impossível citar todos eles, mas vou lembrar da maioria: o próprio Ziraldo, seu irmão Zélio e sua cunhada Ciça; Juarez Machado, Henfil, Mino, Willy, Adail, Carlos Estevão e muitos mais. De São Paulo, entre outros, os já consagrados Otávio e Hilde.
O sucesso foi imediato, refletindo-se na tiragem da revista, que caíra dos 750 mil dos bons tempos, para apenas 150 mil. Em um ano, com "O Centavo" e um grupo de jovens e entusiasmados repórteres, dando "furos" todas as semanas, elevamos a tiragem para 300 mil. Mas aí aconteceu uma traição. O aumento que haviam nos prometido não foi dado e eu pedi demissão.
O porquê de toda essa história ? Simplesmente para falar no nosso Jorge Braga, mineiro de Patos de Minas, que por certo estaria na linha de frente de "O Centavo", se já fosse o esplendido chargista que é hoje e que resolveu plantar suas raízes em Goiânia, mais precisamente em "O Popular".
Permitam que eu lhes informe que comecei minha carreira, aos 14 anos, como desenhista de histórias em quadrinhos. Daí que, quando descubro um talento, como o Jorge, procuro observar sua evolução e aplaudir seu trabalho. Aos 48 anos, dos quais 26 em "O Popular", ele já foi convidado para trabalhar em diversos veículos importantes do Rio e de São Paulo, mas permanece fiel à sua Goiânia.
Sua história começa no jornal 5 de março, em 1973, um semanário da capital de Goiás, onde assinava a hilariante seção "Café da Esquina". Tinha apenas 15 anos. E como até hoje, só fazia charge política. No tempo da ditadura militar- principalmente no governo Geyser - andou sendo perseguido, mas só teve umas três ou quatro piadas censuradas. Foi Jorge Braga quem lançou a primeira revista em quadrinhos em Goiás. Com grande sucesso, diga-se de passagem. Era a "Badião", que significa o mesmo que Zé em outros "idiomas". Em 1976, convidado por Hélio Rocha, foi trabalhar em "O Popular", onde brilha até hoje. Para Jorge Braga, os chargistas vivem bons tempos, "já que o Lula colabora muito conosco".
Eu sinto que o Jorge Braga não tenha feito parte de "O Centavo".
Mario de Moraes
Curriculum
JORGE DOS REIS BRAGA nasceu na cidade de Patos de Minas, em 1957 e começou seu trabalho de cartunista aos 13 anos nos jornais: A Benção e Jornal dos Municípios.
No início da década de 70 veio para Goiânia publicando nos jornais cinco de Março, Folha de Goiaz, Opção, Diário da Manhã, O POPULAR e Jornal do Tocantins. Foi editor de arte da Televisão Anhanguera, fez teatro, shows humorísticos e promoveu quatro festivais de humor em Goiás. Já teve trabalhos publicados no O Globo, Jornal do Brasil, Coojornal, Movimento, Opinião, O Pasquim, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, The World News (Orlando-EUA) e revista Veja. Lançou as primeiras revistas em quadrinhos de Goiás, Badião e Romãozinho. Editou o primeiro livro de charges sobre a criação do Estado do Tocantins: Palmas e Vaias. Criou a gibiteca do Estado de Goiás e a gibiteca itinerante, fez muitos carros alegóricos, decorações de carnaval e de aniversários de cidades. Fez durante 15 anos a Rádio Cassetada na Rádio Terra - comentários humorísticos durante a programação - e atualmente é editor do jornal humorístico Zé Ferino, faz as tiras do Romãozinho no suplemento infantil Almanaque e joga seu humor em traços na charge diária do jornal O POPULAR.
No início da década de 70 veio para Goiânia publicando nos jornais cinco de Março, Folha de Goiaz, Opção, Diário da Manhã, O POPULAR e Jornal do Tocantins. Foi editor de arte da Televisão Anhanguera, fez teatro, shows humorísticos e promoveu quatro festivais de humor em Goiás. Já teve trabalhos publicados no O Globo, Jornal do Brasil, Coojornal, Movimento, Opinião, O Pasquim, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, The World News (Orlando-EUA) e revista Veja. Lançou as primeiras revistas em quadrinhos de Goiás, Badião e Romãozinho. Editou o primeiro livro de charges sobre a criação do Estado do Tocantins: Palmas e Vaias. Criou a gibiteca do Estado de Goiás e a gibiteca itinerante, fez muitos carros alegóricos, decorações de carnaval e de aniversários de cidades. Fez durante 15 anos a Rádio Cassetada na Rádio Terra - comentários humorísticos durante a programação - e atualmente é editor do jornal humorístico Zé Ferino, faz as tiras do Romãozinho no suplemento infantil Almanaque e joga seu humor em traços na charge diária do jornal O POPULAR.
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